Os especialistas atendem cada dia mais casos do abuso psicológico de gênero chamado gaslighting: muito sutil e difícil de compreender para amigos e familiares e para as autoridades

por Nacho Carretero no El País

Marina é o nome fictício —a seu pedido expresso— de uma mulher de 37 anos que durante dois anos sofreu maus-tratos psicológicos por parte de seu namorado. Concretamente, uma forma de abuso conhecida como gaslighting. Trata-se de um abuso sutil, manipulador, mediante o qual se desgasta a autoestima e a confiança da mulher em si mesma a ponto de anulá-la, de transformá-la em um punhado de dúvidas e medos.

A vítima quase nunca tem consciência de estar sendo abusada. Ou, pelo menos, não como se entende geralmente o termo, já que não há uma agressão clara. Simplesmente, quanto tudo é colocado em dúvida, tudo se discute e seus pontos de vista são sempre menosprezados, a mulher vai se fechando em si mesma. Trata-se também, consequentemente, de uma forma de abuso muito difícil de explicar para a vítima e ainda mais complicada de denunciar.

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